"ABCenário Gaúcho - poesias gauchescas", é um livro feito com alma. Com a essência de uma terra sempre pronta a representar nossa gente, de fronte erguida. Sobre o trovador Flávio Roberto Stefani falarei em outra oportunidade, hoje vou, apenas, deixar um poema dessa obra de conteúdo e forma delatores de uma cultura, que é preservada por nossos irmãos do Rio Grande, como quem defende a família e a sua honra. "Brasil" dito por eles, tem um significado muito mais amplo...
...
Uma lenda
Era uma vez um homem
que virou gaúcho
que virou estátua
e hoje é uma lenda!
O homem, de carne e osso,
nasceu como todos,
meteu o pé no barro,
piscou pras meninas,
fez estrepolias,
casou, foi feliz.
O gaúcho foi forjado na lida,
no campo, em mangueiras,
na geada fria
das manhãs do Sul,
e saiu aos quatro ventos,
rasgando poentes
a dizer aos mundos
das belezas da tradição gaúcha.
A estátua brotou de mãos e mente afinadas
de outro gaúcho
artista puro
que a colocou nas portas da cidade,
como que a defendê-la
pela força do bronze
e a expressão do olhar.
A lenda é o próprio Paixão Cortes,
símbolo vivo desta terra,
homem, gaúcho e estátua,
que orgulha qualquer taura
que pisa neste chão!
Era uma vez um homem
que virou gaúcho
que virou estátua
e hoje é uma lenda!
O homem, de carne e osso,
nasceu como todos,
meteu o pé no barro,
piscou pras meninas,
fez estrepolias,
casou, foi feliz.
O gaúcho foi forjado na lida,
no campo, em mangueiras,
na geada fria
das manhãs do Sul,
e saiu aos quatro ventos,
rasgando poentes
a dizer aos mundos
das belezas da tradição gaúcha.
A estátua brotou de mãos e mente afinadas
de outro gaúcho
artista puro
que a colocou nas portas da cidade,
como que a defendê-la
pela força do bronze
e a expressão do olhar.
A lenda é o próprio Paixão Cortes,
símbolo vivo desta terra,
homem, gaúcho e estátua,
que orgulha qualquer taura
que pisa neste chão!
Flávio Roberto Stefani
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