(imagem by Lúcia Rabello)
Na quinta-feira, apresentamos um seminário cujo tema básico era o das cantigas de roda e das questões musicais ligadas à Literatura Infantil, nas visões populares, tradicionais e, também, na visão de poetas como Manuel Bandeira e Vinícius de Moraes, do grupo musical Palavra Cantada, além de uma libreto (roteiro de ópera), chamado Poranduba, escrito pela Professora Lúcia Pimentel Góes, cuja capa é essa abaixo...
(Reprodução da Capa do exemplar utilizado no estudo)
Certo! Uma questão básica: falar sobre cantiga de roda e música em geral, vai demandar o uso de Power Point, para tornar a apresentação mais dinâmica, digamos... Certo? Errado!
Nossa decisão foi abolir qualquer possibilidade de uso de ferramental que fizesse uso de energia elétrica. Para isso foi necessário que cada um (cinco componentes) estudasse com profundidade os temas que fosse explanar, mais ainda: que houvesse um roteiro básico a seguir, para que os assuntos tivessem um "elo" digamos assim. O elo escolhido foi uma rua de nossa infância, uma rua que trouxesse lembranças agradáveis, para que nós pudessemos, junto com os colegas de turma, seguirmos um caminho idêntico, que começasse em algum lugar do passado de cada um e, por essa rua, chegasse aos nossos dias, voltando, ao final, à ancestralidade contida no texto da ópera Poranduba, relato de tradições, mitos e interação dos índios com a natureza.
E foi bom! Começamos com "Nesta Rua", passando pela politicamente incorreta "Atirei o pau no gato", "Rondó do Capitão - Bandeira" "O pato e a Casa, ambas de Vinicius", "Gramática e Trilhares, do Palavra Cantada" e "Tassy, na versão de Kleiton e Kledir". Tudo no violão.
(imagem by Lúcia Rabello)
Inesquecível: abaixo, da esquerda para a direita, eu, Márcio, Lúcia, Isabel, Agda e a Professora Doutora Maria dos Prazeres Santos Mendes
(se a Lúcia aparece na imagem, a imagem não é "By ela", vou perguntar o nome da colega e coloco aqui depois...)