É muito comum acontecer, em municípios ou regiões distantes da influência dos grandes centros, a reunião de poetas e escritores em bibliotecas, centros cívicos, casas de cultura, etc. Em 1997, isso aconteceu na cidade de Rio Claro/SP, para onde se havia transferido meu amigo de infância, o Antônio de Oliveira (trovador e poeta que me apresentou a UBT). Aliás, é muito mais fácil acontecerem reuniões dessa natureza em pequenas e médias cidades, talvez pela proximidade maior entre os potenciais mecenas (prefeitos, secretários de cultura e formadores de opinião) e os poetas e prosadores. Tudo isso para dizer que, dessas reuniões surgem coletâneas, antologias, exposições coletivas, saraus e diversos outros eventos que funcionam como oportunidades de divulgação e acabam trazendo mais escritores para o grupo. O grupo de Rio Claro foi chamado de CLIRC (Centro Literário de Rio Claro) e eu participei de alguns encontros na época, como convidado do amigo. Numa recriação (guardadas as devidas proporções) do movimento modernista, não só escritores participavam do grupo: havia artistas plásticos expondo, ilustrando poemas e participando ativamente do grupo, que, segundo informações da Maísa, filha do Antonio, continua produzindo e aglutinando arte (link ao lado). Irei, aos poucos, divulgando o trabalho desse povo, que achei fantástico. Fiquem com Gilson Câmara Filgueiras:
REFLEXO
A torneira pinga
Pingos
De
S
O
L
I
D
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O
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