(Voo de Pássaro - Liuba Wolf - 1971 - bronze - Acervo da Pinacoteca do Estado - foto by Leila Rodrigues)
O poema voa muito acima de mim:
faz círculos
canta
flana
ameaça pousar
e não pousa!
Aos poucos, aproxima-se
(ele é cauteloso).
Em meu sentimento,
enquanto procuro entendê-lo,
me parece leve
livre
e selvagem!
Mas...
ele pousa
em mim
Ele é maciço
e não pode mais voar...
Sólido.
Pássaro.
O poema.
Um comentário:
Belo poema, Poeta!
Sómesmo a poesia para tormar
mais leve o fardo dos dias, até
das pedras...
Postar um comentário