Christopher Lloyd na famosa cena do relógio, em Back to The Future
Back to the past!Quando, por fim, for o fim
e o silêncio gritar por mim,
irei voltar, sem pressa, ao que fui...
Irei, com vagar, feliz e seletivamente,
buscar lugares amenos.
Parnasianamente!
Meus olhos não serão românticos:
manterei uma distância segura,
para que eu não me veja
e não cause um abalo no espaço-tempo-contínuo,
como temia o Doutor Emmett Brown!
Não sou Marty Mcfly!
Meu eu-lírico, agora, escrevendo Back to the past!,
quer apenas resentir...
com um “s” só
mas se ressente, porque o sentimento não volta!
O que volta é vago e descontínuo.
Voltar é perder tempo: melhor é segurar outra vez a tua mão,
sentir o que houver para sentir, segurando tua mão,
olhando nos teus olhos
e, se pintar um clima,
beijar-te
e elogiar teu novo corte de cabelo!
Parar de pensar no fim...
Apenas um beijo,
agora!
Sérgio Ferreira da Silva
6 comentários:
Oi, Sérgio san!
Parabéns! Mais uma vez, conquistando esta leitora!
Um abraço
Lúcia
Obrigado, Lúcia! A casa é sua!
A vida sempre a nos empurrar pra fora do passado, levando-nos para a frente... E nunca chegamos ao futuro! Estamos presos ao presente, mas o presente nos escapa em direção ao passado. Parece que caminhamos contra o tempo: nós corremos pra frente, e o tempo, para trás. O que é o tempo senão nós mesmos?
Meu amigo! Você está metafísico hoje!
hehehe! Obrigado pelas reflexões.
Olá Sérgio,
Que a inspiração continue a buscar o aconchego das tuas mãos!
Tuas letras sempre farão parte dos meus bons momentos de leitura!
Um abraço,
Fernanda Guimarães
Postar um comentário