Imagine um lugar de clima aprazível,... com um ótimo ar para respirar,... com montanhas ao seu redor... e muito verde. Imaginou? Pois bem: imagine, agora, que neste lugar, uma cidade do Rio de Janeiro, o povo seja vocacionado para receber muito bem os visitantes. Volte no tempo uns 47 anos e imagine que uma dupla de poetas de destaque no cenário nacional, dedicados a compor trovas que encantavam todo o Brasil, nos idos de 1959, portanto, se encantassem com a cidade. Um deles era Gilson de Castro (dentista por profissão e trovador em tempo integral), que adotara o nome artístico de Luiz Otávio. O outro, J. G. de Araújo Jorge, que se tornaria Imortal, na Academia Brasileira de Letras.
Esses dois pioneiros, assim como o semeador da parábola cristã, encontraram, naquela bonita cidade, no início da efervescência cultural dos anos 60, solo fértil para lançar a semente do Movimento Trovadoresco Brasileiro (poetas locais, que no futuro alcançariam reconhecimento nacional, como Rodolpho Abbud, autoridades, comerciantes, e tantos mais quantos quisessem participar do congraçamento cultural)...
Estavam criados os I Jogos Florais de Nova Friburgo! De lá para cá, já se realizaram 48 certames, ininterruptamente! Em 2004, 45 anos depois daquele longínquo 1960, aprovou-se uma Lei Municipal adotando o título de CIDADE DA TROVA para Nova Friburgo, cidade da região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Vou incluir neste Blog algumas trovas de trovadores friburguenses e você poderá concluir se o título é, ou não, merecido...
Um comentário:
No 1º fim de semana de junho, todos os anos trovadores de diversas partes do País convergem para Nova Friburgo, para a festa de premiação dos Jogos Florais. E a cada ano Friburgo se reafirma como a "Cidade da Trova", berço dos Jogos Florais. Que continue sendo assim por tempos indefinidos... amém!
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