Uma raposa andava, distraída,
num Shopping Center, quando, de repente,
pôde avistar, bem próxima à saída,
uma galinha, gorda e sorridente.
(Falava, ao celular, descontraída...)
Eis que a raposa - muito humildemente -,
aproximou-se e disse: “- Olá, querida!
É muito bom revê-la, assim, contente!...”
Com crueldade, então, Dona Galinha
quis esnobar a pobre raposinha:
“Fiz faculdade e muita economia!”
Ferida em seu orgulho (e esfomeada!),
Dona raposa, em uma só dentada,
deu, ao moderno, um ar de nostalgia...
Sérgio Ferreira da Silva
num Shopping Center, quando, de repente,
pôde avistar, bem próxima à saída,
uma galinha, gorda e sorridente.
(Falava, ao celular, descontraída...)
Eis que a raposa - muito humildemente -,
aproximou-se e disse: “- Olá, querida!
É muito bom revê-la, assim, contente!...”
Com crueldade, então, Dona Galinha
quis esnobar a pobre raposinha:
“Fiz faculdade e muita economia!”
Ferida em seu orgulho (e esfomeada!),
Dona raposa, em uma só dentada,
deu, ao moderno, um ar de nostalgia...
Sérgio Ferreira da Silva
***** Esse soneto foi inspirado nas "Fábulas Fabulosas", do Millor. Mandei para ele por e-mail e, surpreendentemente, ele respondeu! Disse que gostou e coisa e tal... (um instante memorável: a atenção do ídolo - Freud deve explicar!)
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