sábado, 25 de julho de 2009

Meus caros amigos!


"...meu caro amigo me perdoe, por favor, se não lhe faço uma visita..." (Chico Buarque)

Depois de um longo e tenebroso inverno (não sei quem cunhou essa frase, mas ela é essencial, nesse momento), estou de volta! Fiz o login. Percebi algumas mudanças no blogspot. A que mais me chamou a atenção diz respeito à figura do seguidor (follower, como dizem lá). Agora é possível saber quais são as pessoas que recebem informações sobre as atualizações que são feitas no blog. Descobri que tenho 2 followers: Pedro Mello e José Feldman! Thank you fellows (quase um anagrama!). Dedico a vocês o que pretendo escrever daqui pra frente, porque vocês souberam aguardar (rsrsrs). Agradeço de coração. Mas sei, também, daqueles que apesar de não se cadastrarem, me incentivaram a voltar. Porém, foi um longo e tenebroso inverno, mesmo! Pensei muito, não tinha vontade de escrever... Mas li muito, mais até do que as leituras obrigatórias da faculdade, que também retomarei no segundo semestre, sem pressa de terminar: o bom de retomar os estudos, depois de anos, é saber aproveitar melhor o "ouro" diário do aprendizado. Estou postando agora, para tirar a ferrugem - afinal, desde 11 de Janeiro não atualizo esta página! - e escolhi a imagem da capa do disco (vinil) do Chico Buarque de Hollanda, que é título desta postagem. Explico: tenho fascínio por ele (o disco) e admiração por ele (o chico). Tudo porque, quando eu tinha uns 11 anos, fiquei uns dias na casa de uma tia (já falecida, tia Bil - qualquer dia eu falo sobre o apelido, dado a todos os nordestinos que se chamam Severino ou Severina - tenho mais dois tios e uma tia com esse apelido) e minha prima, a Cristina, com 20 e poucos anos, pôs esse disco para que eu ouvisse. Dentro havia um encarte, com as letras. A Cristina, muito esperta, sabia que eu ia me interessar! Na época eu não tinha consciência política, tendência poética, nem nada digno de nota, pelo menos não me recordo, nessa época, se não me engano,
eu só me preocupava em conseguir dar um primeiro beijo em alguma menina. Talvez minha prima tivesse percebido alguma tendência literária em mim... sei lá! Mas devo a ela o despertar de uma consciência diferente, de um novo olhar sobre as letras das músicas. Nunca havia refletido sobre isso, e agora, escrevendo, lembro até da vitrola... Desculpem, meus amigos, se não lhes fiz umas visitas, no decorrer desse ano, mas podem "botar água no feijão!" "Eu tô voltando!"