Nasci em 1963, em junho, quase um ano antes do Golpe Militar de 64. Fui matriculado no 1° ano primário, no Grupo Escolar Camilo Pedutti, em Santo André, no ano de 1970, por absoluta insistência de minha parte. Explico: a matrícula, naqueles tempos, só era admitida a crianças com 7 anos completos. Minha mãe, Dona Helena, conseguiu me inscrever como "ouvinte". Minha primeira professora foi a Dona Veridiana, de quem "ouvi" aulas, achando que era aluno, durante todo o mês de junho de 1970. Na época não as chamávamos de "prô". Vieram as férias e fui convidado a ser aluno, mesmo, a partir de agosto daquele ano. Mudei de sala... e fui aluno da Dona Ivone. No segundo ano, a professora chamava-se Helena, feito minha mãe (uma das professoras mais carinhosas que tive). No terceiro ano, a temida Maria Aparecia, cujos métodos pedagógicos incluiam castigos físicos, um deles puxar o aluno pelos cabelos. Passei a usar brilhantina, nessa época (o que a levou a me puxar pela orelha porque eu havia errado uma questão de geografia). Minha mãe, então, entrou em cena e ela evitou me fazer perguntas... hehehe! Não sei o que elas conversaram, mas provavelmente foi tenso. Em 1973, 4° ano. Professor Kamal, que tinha um lema: fale bem, ou fale mal, mas fale do Kamal! - pura poesia!
Desta época, então, além da saudade saudável, tenho duas fotos, uma delas na frente do mapa, como o título dessa postagem sugere

e um pequeno tesouro, cuja imagem fechará essa nossa conversa.
Outra coisa: da infância, trago ainda grandes amigos e irmãos, alguns do Pedutti, como os Stoianov (Armando e Valdir), o José Antonio Capelli, o José Luiz Beltrame (padrinho da minha filha), o José Lacerda Sobrinho e o Gilmar da Silva Ruiz. Alguns deles não vejo há tempos. Continuam amigos, claro, que a amizade não é algo que acabe! Outros amigos fui fazendo ao longo da adolescência, nas faculdades e pela vida afora... Temos, em comum, além da Carteira de Identidade com numeração baixa, as fotos dos áureos tempos idos... Por isso, combinei com alguns deles (Angelo Eduardo Battistini Marques e Gilmar Santana) que tiraríamos a mesma "foto com mapa atrás" quando nos encontrássemos, ao longo da vida. Até ficarmos velhinhos... Como se pode ver na imagem abaixo (de 2008)!

Por fim, o tesouro que guardo daqueles tempos é um adesivo, com uma trova da poeta Colombina. Estes adesivos vinham de brinde nos pacotes das "Gotas de Pinho Alabarda" e, por iniciativa do Pedro Ornellas, vim a saber que eram divulgados pela trovadora Maria Thereza Cavalheiro, que presidiu a União Brasileira de Trovadores, Seção São Paulo, nos anos 60 e início dos 70. Eu comprava os pacotinhos na saída da escola, porque o "Seu Justo", que era o inspetor de alunos, não permitia o consumo dentro da escola (mas a merenda era ótima!).
Ou seja, as trovas estavam em minha memória afetiva e em uma caixa de guardados que minha mãe ajudou a preservar. Hoje eu faço trovas e as disponho em "adesivos virtuais", estas postagens que espalho em meu blog! Os tempos mudam, os adesivos mudam!
Um grande e afetuoso abraço a todos os meus amigos/irmãos, mesmo àqueles que não estudaram no Pedutti, nos anos 70!
Sua benção, Colombina!

Desta época, então, além da saudade saudável, tenho duas fotos, uma delas na frente do mapa, como o título dessa postagem sugere

e um pequeno tesouro, cuja imagem fechará essa nossa conversa.
Outra coisa: da infância, trago ainda grandes amigos e irmãos, alguns do Pedutti, como os Stoianov (Armando e Valdir), o José Antonio Capelli, o José Luiz Beltrame (padrinho da minha filha), o José Lacerda Sobrinho e o Gilmar da Silva Ruiz. Alguns deles não vejo há tempos. Continuam amigos, claro, que a amizade não é algo que acabe! Outros amigos fui fazendo ao longo da adolescência, nas faculdades e pela vida afora... Temos, em comum, além da Carteira de Identidade com numeração baixa, as fotos dos áureos tempos idos... Por isso, combinei com alguns deles (Angelo Eduardo Battistini Marques e Gilmar Santana) que tiraríamos a mesma "foto com mapa atrás" quando nos encontrássemos, ao longo da vida. Até ficarmos velhinhos... Como se pode ver na imagem abaixo (de 2008)!

Por fim, o tesouro que guardo daqueles tempos é um adesivo, com uma trova da poeta Colombina. Estes adesivos vinham de brinde nos pacotes das "Gotas de Pinho Alabarda" e, por iniciativa do Pedro Ornellas, vim a saber que eram divulgados pela trovadora Maria Thereza Cavalheiro, que presidiu a União Brasileira de Trovadores, Seção São Paulo, nos anos 60 e início dos 70. Eu comprava os pacotinhos na saída da escola, porque o "Seu Justo", que era o inspetor de alunos, não permitia o consumo dentro da escola (mas a merenda era ótima!).
Ou seja, as trovas estavam em minha memória afetiva e em uma caixa de guardados que minha mãe ajudou a preservar. Hoje eu faço trovas e as disponho em "adesivos virtuais", estas postagens que espalho em meu blog! Os tempos mudam, os adesivos mudam!
Um grande e afetuoso abraço a todos os meus amigos/irmãos, mesmo àqueles que não estudaram no Pedutti, nos anos 70!
Sua benção, Colombina!
3 comentários:
O cheiro da mocidade
É tão forte por aqui,
Que eu até sinto saudade
De um tempo que eu não vivi.
Renato e Luana!
Vocês, além de jovens e talentosos, são dois dos bons e eternos amigos que pude fazer na USP. O abraço do final da postagem é de vocês, também! Mas vocês já sabem disso. Acompanhem as próximas duas postagens. Espero fazer justiça à qualidade de vocês!
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