sábado, 1 de agosto de 2009

O baú e a máquina em pessoa!

Na postagem sobre o "Livro do Desassossego", mencionei um "baú de coisas". Pois bem, o Sérgio Bernardo - Autor do Livro já mencionado aqui, Caverna dos Signos. - (quando eu crescer quero ser que nem ele!) tirou uma foto desse baú quando visitou a casa do "Fernandão", lá na Pátria-mãe. Olha só o que o menino me escreveu hoje:

"Falou, Serjão
Fui lá conferir, de rabo a cabo... (nota do redator: olha a perspicácia do poeta, seguindo a ordem de publicação das postagens)...O blog tá show! (ele é que tá dizendo... hehehe!)
Vc falou no Fernandão, eu estive na última casa onde ele morou, hoje um centro cultural, a Casa Fernando Pessoa. Acho q fotografei o tal baú (ou mala) onde o Livro do Desassossego foi achado.


De quebra, sua 'máquina de escrever maravilhas'. Veja aí no anexo. Abrações do xará"

(Imagens by Sérgio Bernardo)


Maternidade de Rosas

(foto by Leila Rodrigues)


Conheço um trovador (aliás, um dos que mais influenciaram minha maneira de escrever trovas), que tem a "nacionalidade" trovadoresca reivindicada por duas cidades, São Paulo e Pouso Alegre... Coisa do Izo Goldman (embaixador paulista) e do Eduardo Toledo (atual presidente nacional da UBT), que, com muito humor, defendem suas respectivas UBTs! Na verdade, prova de carinho de ambos à pessoa ímpar e ao premiadíssimo trovador que é Héron Patrício. Quando recebi minha primeira premiação, em Friburgo, no ano de 1997, no tema Trambique (he he!), no tema Tristeza, o Héron sagrou-se primeiro colocado, no concurso nacional, com a trova seguinte, que é um espetáculo, uma inversão de expectativas, enfim, um Achado:

Eu me recuso, tristeza,
a conviver com teu mundo:
vida que tem correnteza,
não cria lodo no fundo!

Já que ainda não havia falado dele aqui no Blog, começo logo com duas trovas, sendo, a segunda, a que gerou o título da postagem, trova que foi agraciada também com um primeiro lugar em Pouso Alegre/MG, no tema Mundo, em 1998. Sua benção, Héron Patrício!


No Jardim, junto ao meu quarto,
o silêncio é tão profundo
que se pode ouvir o parto
das rosas chegando ao mundo!

(Héron Patrício - São Paulo/Pouso Alegre)