sábado, 1 de agosto de 2009

Maternidade de Rosas

(foto by Leila Rodrigues)


Conheço um trovador (aliás, um dos que mais influenciaram minha maneira de escrever trovas), que tem a "nacionalidade" trovadoresca reivindicada por duas cidades, São Paulo e Pouso Alegre... Coisa do Izo Goldman (embaixador paulista) e do Eduardo Toledo (atual presidente nacional da UBT), que, com muito humor, defendem suas respectivas UBTs! Na verdade, prova de carinho de ambos à pessoa ímpar e ao premiadíssimo trovador que é Héron Patrício. Quando recebi minha primeira premiação, em Friburgo, no ano de 1997, no tema Trambique (he he!), no tema Tristeza, o Héron sagrou-se primeiro colocado, no concurso nacional, com a trova seguinte, que é um espetáculo, uma inversão de expectativas, enfim, um Achado:

Eu me recuso, tristeza,
a conviver com teu mundo:
vida que tem correnteza,
não cria lodo no fundo!

Já que ainda não havia falado dele aqui no Blog, começo logo com duas trovas, sendo, a segunda, a que gerou o título da postagem, trova que foi agraciada também com um primeiro lugar em Pouso Alegre/MG, no tema Mundo, em 1998. Sua benção, Héron Patrício!


No Jardim, junto ao meu quarto,
o silêncio é tão profundo
que se pode ouvir o parto
das rosas chegando ao mundo!

(Héron Patrício - São Paulo/Pouso Alegre)

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