segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Meu Caderno de Trovas - João Costa


Dentro em breve, com os diversos incentivos aprovados pelo Governo (leia-se diminuição da carga tributária), o Brasil, um dos maiores mercados de produtos digitais do mundo, será invadido pela produção dos chamados iPads, equipamentos de formato semelhante a um livro (às vezes até mais leves do que este).

O livro impresso, então, será e
xtinto? Acredito que não, num futuro próximo...

Publicar um livro pelo sistema convencional é demorado, implica em diversas etapas de produção, registro, impressão, revisão etc. Mas, os trovadores sempre conseguem d
riblar as dificuldades e dão provas de que, se depender deles, o livro não se extinguirá tão cedo.



João Costa, radicado em Saquarema (belíssima cidade costeira do Estado do Rio de Janeiro), resolveu produzir artesanalmente sua poesia. O resultado é o livro “Meu Caderno de Trovas”, reunião de 100 magníficas trovas de sua lavra, em cuja essência delineiam-se...

Imagens...
“A noite é perfeita e bela,
a lua encanta e seduz,
tecendo em nossa janela
uma cortina de luz.

De exuberância suprema,
que nos encanta e extasia,
cada alvorada é um poema
que Deus compõe todo dia.

O tempo interior...
Quero um relógio, querida,
cujo mágico processo,
atrase a tua partida
e abrevie o teu regresso.

e a fraternidade!
Para quem o bem semeia,
praticando a caridade,
a felicidade alheia
é a própria felicidade.

Na simplicidade da última trova, por exemplo, notem a ocorrência de rimas internas (quem/bem) e rimas cruzadas, do segundo ao quarto verso (caridade/felicidade/felicidade). Entalhes de puro ouro, num livro que se propõe “artesanal”: ars poetica.

Parabéns, irmão João Costa!

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